Ilustração interior _ Almas de Fogo

Ilustração interior _ Almas de Fogo

visado

St.Esteban de Gormaz _Espanha

St.Esteban de Gormaz  _Espanha

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Mosteiro de Samos _ Província de Lugo _ Espanha

Fundado no século VI, nela se revê características românicas, góticas, renascentistas e barrocas, o que amostra uma construção que percorre varias épocas.

A sua igreja , barroca, data a sua construção entre 1734 e 1748, possui uma planta em cruz latina e três naves, possuindo um interior luminoso e majestoso, em que a sua abóboda está iluminada por oito óculos, com pinturas dos quatros doutores marianos beneditinos ( Anselmo, Bernardo, Ildefonso e Ruperdo ).A fachada, também barroca, vai antecedida de uma escadaria em forma de laço. A sacristia, de finais do século XVIII, consiste numa abóboda de planta octogonal apoiada por arcos de volta perfeita. O claustro grande , data de 1685 e 1689, tem 3000 m2 com 54 m de lado, pelo qual é o maior de Espanha. O estilo ostenta uma combinação ríspida e elementar, com nove arcos de volta perfeita para cada lado, no piso térreo, colunas dóricas nos dois primeiros pisos e jónicas nos vitrais do terceiro andar. Os muros do andar superior, foram decorados com cenas da vida de São Bento, sendo elas obras dos artistas espanhóis Enrique Navarro, Célia Cortês e Xosé Luís Rodriguez. O Claustro pequeno, data de 1538 e 1582, construído pelo monfortino Pedro Rodriguez, cujo nome aparece numa das chaves da banda sudoeste, imita o estilo gótico e conta com curiosos motivos de decoração , como a inscrição jocosa " O que olhas, Bobo? ", numa das chaves do claustro.

ps: vale a pena visitar...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Composição Urbana_Espinho


...novos usos...


...novas vivências...

...novas relações...

...nova centralidade...


...uma nova imagem...



projecto orientado pelo Arq. Francisco Vieira de Campos

Imaginando que...



A pluralidade das pessoas comete o equívoco de pensar que arquitectura é a aparência...

pensam que é esse o seu brilho, e que aos arquitectos é apenas entregue esta caixa e dito: "FAÇA BONITO"...

Tal caso não poderá ser arquitectura...

não é só o que aparece e sente.

Arquitectura é também como funciona e se cogita.

joaoacarlosazevedo

Esquisito...


Esquisito...
é esquisito ver a prontidão com que a critica académica re
pudia algumas figuras e engrandece outras.

Robert Venturi e Denise Scott-Brown foram rapidamente varridos das
escolas e, quanto muito, são tratados já como historia, enquanto novas figuras são rapidamente aclamados pela critica, como a dupla de arquitectos suíços Jacques Herzog e Pierre de Meroun.

Essa constatação não esta fundada em um sentimento
nostálgico - pelo menos ficamos livres das muitas incoerências e falácias do pós-modernismo , nem tão pouco critico de Herzog e de Meuron, que possuem umas das mais solidas obras da contemporaneidade...

joaocarlosazevedo

Projecto I _Unidades de Habitação Colectiva_Porto


Conceito:

Desenho; Severidade; Naturalidade; Funcionalidade; Acção; Excelência;

"Cavando novas vivências."


projecto orientado pelo Arq. Jorge Carvalho

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Projecto II _Centro de Cirurgia de Ambulatório_Espinho



Conceito:

Desenho mutável varia com a luz, penumbra ou sombra e com um ponto de vista que a encontra mais proeminente ou mais plana, de mais opaca e misteriosa, a mais transparente e reveladora da vida pulsante do seu interior.



projecto orientado pelo Arq. Francisco Vieira de Campos

Recensão Escrita _Octavio Lixa Filgueiras_Função Social do Arquitecto



Recensão escrita
Obra:
Função Social do Arquitecto
De: Octavio Lixa Filgueiras


Introdução ao tema da responsabilidade social:

O tema da responsabilidade social, de uma forma global é e sempre será de um conteúdo desconfortável seja ele inerente a uma época ou exercício em questão, e insere-se, de uma forma mais particular, no desalento a que dá origem, no atravessar de uma época de mudança, em que alguns parâmetros propõem-se de uma forma astuta e liberta, através de um exercício metódico e espontâneo que se vem assumindo de uma forma arrebatadora e criativamente seminal.


“ O supor ou fingir que se supõe, que os problemas da função e da responsabilidade social do arquitecto se deixaram de colocar por imperativos de uma tomada de consciência arquitectónica da arquitectura, constitui apenas um recurso oportunista de circunstância, a que nem sequer a relativa generalidade de atitude, dá qualquer crédito.”

Pedro Vieira de Almeida


Julgo que o maior problema de carácter social do arquitecto, enquanto ser activista ou incitador de uma função que também se quer de carácter social, não passa pela sua responsabilidade social, mas antes pelo contrário, põe-se na sua (ir) responsabilidade no exercício e estudo da arquitectura. Contudo, Octávio Lixa Filgueiras, não nos remete para a sua marginalização, estabelecendo um conceito que pudesse deixar de ser funcional no exercício, mas sim na sua integração cada vez mais intimista, não só no estudo e exercício da prática de projectar, mas também na sua própria linguagem projectual.


A obra:

Octávio Lixa Filgueiras inicialmente elucida a importância de uma dissertação na vida de um estudante de arquitectura, e todo o seu desenvolvimento implícito, retratando-o como um reiniciar neste meio. Reitera ainda a ideia de que uma dissertação deve ser desenvolvida como um decorrer de uma conversa com a mesma espontaneidade de uma conversa inesperada, como um desenrolar de questões, interesses, teorias inerentes à motivação, atitudes na actividade profissional após a sua formação e passagem para um novo mundo, um mundo que se afigura repleto de responsabilidades acrescidas, emergindo problemas, sendo crucial a capacidade de resolução dos mesmos, tendo como base os princípios que garantem a subsistência dos valores sociais e profissionais.
Passando a ideia de que a dissertação não é um tratado, não é um livro, Lixa Felgueiras dirige os seus fundamentos especificamente à formação dos arquitectos, à sua vida, à nascença da mentalidade, às responsabilidades perante o mundo que precisamos de conhecer para compreender.
No decorrer da sua abordagem, o arquitecto não se limita apenas à execução, pois tem que ter a percepção do mundo, bem como da principal espécie que o compõe, o individuo como ser social e cultural, na política e no quotidiano, pois tudo isto influencia o arquitecto na hora de tomar decisões.

“ A herança que o arquitecto deixa para futuras gerações.”

Todo o criador de arte deixa a sua pegada enquanto símbolo do seu movimento, a sua herança, não mais que o arquitecto, pois as suas peças de arte influenciam uma sociedade, a vida quotidiana, culturas, o mundo.

“O arquitecto tem que abranger uma conquista cultural para assim beneficiar e criar uma marca de autenticidade no trabalho”.

A arquitectura necessita sugar conhecimento para fomentar obras de arte, assim, o arquitecto tem de ser visto como um indivíduo, que nasce, vive e evolui inserido num determinado contexto social, e através disto terá de procurar novas realidades, novas vivências, novas culturas, de forma a conquistar uma determinada bagagem, suficientemente eclética que lhe permitirá pensar, agir e criar sua própria metodologia de forma a poder exercitar a sua função.
As ciências, a lógica, formas de pensamento aparecem e admitem-se na época clássica, desde então que a arquitectura é admitida como arquitectura, e o operário do desenho e da construção é admitido arquitecto, mestre de uma ciência. Desde então, o arquitecto assume-se como uma peça relevante numa sociedade e estabelece a sua posição, tentando dar mais-valias à mesma, em consequência à sua ciência, a arquitectura, na sua forma genuína de pensar que marcou a história, ou seja, operacionalizando-se o pensamento e lógicas que o arquitecto adoptou ao longo da história.
O surgimento da arquitectura moderna identifica-se com a pressão e com a consciência do problema urbanístico e social. Todo o arquitecto pode ser urbanista, podendo construir edifícios à escala de cidade, como todo o arquitecto pode construir cidade à escala de um edifício.
A arquitectura é então a ciência de sensibilidade, já que, para fazer arquitectura, é preciso perceber a sociedade, o mundo e toda a sua dinâmica.


Utilidade Social do arquitecto:

A utilidade social do arquitecto na sociedade é hoje adulterada pelo condicionalismo socioeconómico em que a sua actividade se insere, e, por esse facto, cada vez mais se questiona sobre a sua rentabilidade social, indagando-se sobre a sua função. Pessoalmente, e sugando a mensagem pelo autor transmitida, entendendo a arquitectura como uma modelação de espaços praticáveis que visam ser usufruídas pelas sociedades, não podendo, sob a sombra de qualquer manifestação de insipiência, ser considerada um luxo, desde que se situa numa relação dialéctica e intimista com a realidade social.



joãocarlosazevedo

Tradutor

Acerca de mim

Maia, Porto, Portugal
A frequentar o mestrado integrado de Curso de Arquitectura, na Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada do Porto.

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