Ilustração interior _ Almas de Fogo

Ilustração interior _ Almas de Fogo

visado

St.Esteban de Gormaz _Espanha

St.Esteban de Gormaz  _Espanha

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Livro Almas de Fogo


Desenho da capa e ilustração interior de João Carlos Azevedo.


"São relatos absolutamente fantásticos, situações reais onde o tempo é sempre muito para quem está à espera e muito pouco para os bombeiros, que têm de superar imensas dificuldades para conseguirem chegar... a tempo..." Almas de Fogo é um livro sobre bombeiros, especialmente vocacionado para bombeiros, seus familiares, mas, em geral, para quem se interessa pela nobre missão dos soldados da paz. Para dar corpo a um livro que Teixeira Leite, Comandante Distrital de Operações do Distrito do Porto, define como "um importante vector de difusão para a Sociedade Civil, do que é ser Bombeiro Voluntário", os autores, um bombeiro (Mário Ferreira), uma psicóloga (Raquel Azevedo Freitas) e uma professora de Matemática (Isabel Moreira) trocaram experiências e saberes, auscultaram muitos testemunhos de bombeiros e construíram este ALMAS DE FOGO, uma visão desta nobre actividade, onde misturam, de forma inteligente e discernida, a paixão com a razão. Os autores aliam o rigor e objectividade, que o pragmatismo da legislação impõe, à subjectividade e humanismo da actividade do Bombeiro Voluntário que, emotivamente, dá o melhor de si com o rigor que a sua actividade exige.

sábado, 20 de março de 2010

declinio social torna-se num fenomeno de desenvolvimento

"A transformação radical que tem experimentado o mercado de trabalho instalando uma lógica da desigualdade na cidade contemporânea, onde se verifica a existência de um fosso que se vem constituindo cada vez maior, deambulando na ambivalência entre os ricos e uma classe média alta constituída por profissionais da economia baseada no saber, vivendo em condomínios privados ou em zonas finas das cidades então recuperadas, e um resto da classe média cada vez mais alienada, empurrada para os subúrbios, incapaz de comprar casa na cidade e obrigada a admitir uma série de constrangimentos para chegar ao trabalho, sem grandes esperanças relativamente à melhoria real do seu nível de vida.

Sendo um facto, apesar de toda a pujança das cidades e da importância do trabalho para o operário na garantia do seu financiamento, a maior parte deles residem entalados em apartamentos de baixo custo, em bairros ultra degradados, demonstrando uma realidade em que a polarização social é intrínseca à ordem tardo capitalista, onde os trabalhos a troco de baixos salários são chaves para o crescimento económico, transformando-se numa economia que concebe população mal paga, numa vastidão de serviços inerentes.

O que seria de Chicago sem os milhares de mexicanos que se ocupam da limpeza, a segurança ou as tarefas domésticas? O que seria de Paris sem os milhares de magrebinos que se ocupam dos jardins, das lavandarias ou dos supermercados? O que seria de Lisboa sem os africanos e os brasileiros?

Este papel alcançou um crescente protagonismo diante de várias décadas de globalização que propagaram desigualdades sociais desconhecidas no ocidente desde o final da II Grande Guerra. Desigualdades sociais que se materializam no espaço urbano cuja análise deu origem ao conceito de Cidade Dual, sendo esta entendida por uma manifestação contemporânea de uma estrutura urbana social e economicamente polarizada."


Perante toda esta complexidade, será meritório invocar uma análise a estas cidades quase que alheias, ou será negligente preocupar-se com as mesmas quando… tão perto…permitimos a evidenciação deste conceito?

quarta-feira, 17 de março de 2010

por aí...

procúrando aprender

CONFERÊNCIAS E SEMINÁRIOS

Fevereiro de 2010: Participei na conferência " I love beginnings" que decorreu no Museu nacional Soares do Reis, promovida pela Projecta Futuro.
Outubro de 2009: Participei no II congresso concreta “REABILITAR.HABITAR” que decorreu na exponor.
Outubro de 2009: Participei no seminário de ” Eficiência Energética em Edifícios Soluções para a Construção e Reabilitação” que decorreu na exponor promovida pela APCMC – Associação portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção.
Maio de 2009: Participei nas “Jornadas de Território Cidade e Design”, promovido pelo CITAD e pela Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada do Porto - FAAULP;
Maio de 2008: Participei no ciclo de conversas sobre Arquitectura, denominado “dão-se explicações 09”, promovido pelo Núcleo de Arquitectos de Aveiro – NAAV;
Abril de 2009: Participei na conferência: “em trânsito´ #22/ o que aprendi com a arquitectura?”, dinamizado por Álvaro Siza Vieira e promovido pela Ordem dos Arquitectos – OASRN;
Março de 2009: Participei na conferência de aniversário Darco Magazine, dinamizado pelo atelier Aires Mateus e Associados, promovido pela Revista Darco Magazine e Ordens dos Arquitectos – OASRN;
Dezembro de 2008: Participei no ciclo de conferências DEPARA, promovida pela Darco Mazine e apoiada pelo Projecto Casa e pela Ordem dos Arquitectos – OASRN;
Dezembro de 2008: Participei no ciclo de conversas sobre Arquitectura, denominado “dão-se explicações 08” – Ciclo IV, promovido pelo Núcleo de Arquitectos de Aveiro – NAAV;
Novembro de 2008: Participei no ciclo de conversas sobre Arquitectura, denominado “dão-se explicações 08” – Ciclo III, promovido pelo Núcleo de Arquitectos de Aveiro – NAAV;
Novembro de 2008: Participei no seminário internacional Berlim: “Reconstrução crítica”, promovida pelo Círco de Ideias;
Novembro de 2008: Participei no ciclo de conversas sobre Arquitectura, denominado “dão-se explicações 08” – Ciclo II, promovido pelo Núcleo de Arquitectos de Aveiro – NAAV;
Outubro de 2008: Participou no “Congresso de Arquitectura Sustentável”, pela Universidade de Aveiro e Núcleo de Arquitectos de Aveiro – NAAV;
Junho de 2008: Participei nas “Jornadas de Território Cidade e Design”, promovido Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada do Porto - FAAULP;
Maio de 2007: Participei nas “Jornadas de Arquitectura e Design”, promovido pela Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada do Porto;
Maio de 2006: Participei no congresso “do projecto ao objecto”, promovidos pela Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada do Porto;


sexta-feira, 5 de março de 2010

Comunidades Fechadas_Cidades Moribundas

"( As comunidades fechadas nos Estados Unidos) estão a criar uma crise na base formal sobre a qual assentava a cidade tradicional, já que estão a acabar com a continuidade física dos tecidos urbanos. Os espaços públicos das comunidades fechadas são segregados do resto da cidade e consagrados ao uso exclusivo dos seus acomodados residentes."

VÁSQUEZ, Carlos Garcia - Comunidades Fechadas, Cidades Moribundas, In Jornal dos Arquitectos, Lisboa: Ordem dos Arquitectos, Nº228 (2007) p.21


Reflexão:

-A obsessão pela segurança:


Resultado de uma polarização social procriada em grande parte pela globalização e pela nova verdade a ela inerente, em que a penúria se converte em algo complementar ao desenvolvimento económico. Esta situação exerce significativa influência sobre as cidades, sendo a convivência entre diferentes grupos sociais inevitável, originando um clima de insegurança, que, por sua vez, conduz as pessoas ao isolamento.


-Uma nova geração de subúrbio:

Joel Garreau foi o mentor de um termo que define este tipo de subúrbio: "edge cities"(cidades periféricas) que se exprimem por se tratar de comunidades totalmente autónomas na periferia das grandes cidades. Muitas vezes promovidas por empresas de ponta, estas comunidades contêm todo o tipo de infra-estruturas que uma cidade normalmente oferece.

-A desregulamentação urbanística:

As grandes oscilações do mercado imobiliário dentro das grandes cidades levam os investidores a procurar investimentos mais seguros. Promovendo estas comunidades fechadas e beneficiando de uma carência de poderes públicos que conduzem a uma fraca regulamentação, estes aventureiros criam as suas próprias regras dentro das suas comunidades, numa tentativa de afiançar os seus investimentos.
Tal fenómeno das comunidades fechadas vira as costas ao urbanismo. A fragmentação do tecido urbano em varias parcelas independentes ou autónomas , é como uma renuncia a um conceito global que deve estar presente num plano urbanístico. Eliminando a questão da obsessão pela segurança, e pensando numa escala mais pequena, a cidade do Porto começa a apresentar algumas das características deste fenómeno. Cada vez mais nos confrontamos com um afluxo dos habitantes para as cidades periféricas em busca de alguns dos parâmetros acima mencionados, particularmente a especulação imobiliária e a busca de uma melhor qualidade de vida, mediante valores mais apetecíveis. Cidades como a Maia, Gaia, Gondomar (etc...), estão a converter-se nas "edge cities" do Porto. Apesar de se tratar de um exemplo que numa primeira analise nos pode parecer desligado do nosso trabalho, a ideia por detrás de todo este fenómeno pode ser aplicada no nossos projectos que vamos encarar futuramente.

Questão?

Optar por um caminho democrático, em que a nossa proposta se torna um elemento que promove a continuidade de um plano mais abrangente da cidade, abrindo-se para esta e fazendo parte dela, ou por outro lado, a hipótese de criar um espaço fechado de costas voltadas para o resto da cidade, pensando apenas nos seus futuros utilizadores e abstraindo-se de toda a sua envolvente! Qual o caminho?


domingo, 21 de fevereiro de 2010

Mosteiro de Samos _ Província de Lugo _ Espanha

Fundado no século VI, nela se revê características românicas, góticas, renascentistas e barrocas, o que amostra uma construção que percorre varias épocas.

A sua igreja , barroca, data a sua construção entre 1734 e 1748, possui uma planta em cruz latina e três naves, possuindo um interior luminoso e majestoso, em que a sua abóboda está iluminada por oito óculos, com pinturas dos quatros doutores marianos beneditinos ( Anselmo, Bernardo, Ildefonso e Ruperdo ).A fachada, também barroca, vai antecedida de uma escadaria em forma de laço. A sacristia, de finais do século XVIII, consiste numa abóboda de planta octogonal apoiada por arcos de volta perfeita. O claustro grande , data de 1685 e 1689, tem 3000 m2 com 54 m de lado, pelo qual é o maior de Espanha. O estilo ostenta uma combinação ríspida e elementar, com nove arcos de volta perfeita para cada lado, no piso térreo, colunas dóricas nos dois primeiros pisos e jónicas nos vitrais do terceiro andar. Os muros do andar superior, foram decorados com cenas da vida de São Bento, sendo elas obras dos artistas espanhóis Enrique Navarro, Célia Cortês e Xosé Luís Rodriguez. O Claustro pequeno, data de 1538 e 1582, construído pelo monfortino Pedro Rodriguez, cujo nome aparece numa das chaves da banda sudoeste, imita o estilo gótico e conta com curiosos motivos de decoração , como a inscrição jocosa " O que olhas, Bobo? ", numa das chaves do claustro.

ps: vale a pena visitar...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Composição Urbana_Espinho


...novos usos...


...novas vivências...

...novas relações...

...nova centralidade...


...uma nova imagem...



projecto orientado pelo Arq. Francisco Vieira de Campos

Imaginando que...



A pluralidade das pessoas comete o equívoco de pensar que arquitectura é a aparência...

pensam que é esse o seu brilho, e que aos arquitectos é apenas entregue esta caixa e dito: "FAÇA BONITO"...

Tal caso não poderá ser arquitectura...

não é só o que aparece e sente.

Arquitectura é também como funciona e se cogita.

joaoacarlosazevedo

Esquisito...


Esquisito...
é esquisito ver a prontidão com que a critica académica re
pudia algumas figuras e engrandece outras.

Robert Venturi e Denise Scott-Brown foram rapidamente varridos das
escolas e, quanto muito, são tratados já como historia, enquanto novas figuras são rapidamente aclamados pela critica, como a dupla de arquitectos suíços Jacques Herzog e Pierre de Meroun.

Essa constatação não esta fundada em um sentimento
nostálgico - pelo menos ficamos livres das muitas incoerências e falácias do pós-modernismo , nem tão pouco critico de Herzog e de Meuron, que possuem umas das mais solidas obras da contemporaneidade...

joaocarlosazevedo

Projecto I _Unidades de Habitação Colectiva_Porto


Conceito:

Desenho; Severidade; Naturalidade; Funcionalidade; Acção; Excelência;

"Cavando novas vivências."


projecto orientado pelo Arq. Jorge Carvalho

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Projecto II _Centro de Cirurgia de Ambulatório_Espinho



Conceito:

Desenho mutável varia com a luz, penumbra ou sombra e com um ponto de vista que a encontra mais proeminente ou mais plana, de mais opaca e misteriosa, a mais transparente e reveladora da vida pulsante do seu interior.



projecto orientado pelo Arq. Francisco Vieira de Campos

Tradutor

Acerca de mim

Maia, Porto, Portugal
A frequentar o mestrado integrado de Curso de Arquitectura, na Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada do Porto.

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